Os Delírios de Consumo de Becky Bloom – Sophie Kinsella: Esse livro pequei na biblioteca muito antes de se tornar um sucesso e ir pras telas do cinema (ps: não se contente apenas com o filme) e me diverti demais com as aventuras da consumista e atrapalhada Becky. Depois li o segundo, o terceiro… e anos depois, estou com o quarto livro da série aqui em casa, pronto pra começar. Nesse grande intervalo de tempo, segui lendo outras histórias da Sophie que tem uma maneira leve e descontraída de escrever e consegue dar um tom de humor fantástico nos seus personagens. Gostei de todos os que li até agora. Mas com a Becky é diferente, porque afinal, ela é consumista. E eu sou só um tiquinho também.
O Livro dos Abraços – Eduardo Galeano: Primeiro livro que li do autor, também da biblioteca. E amei tanto que Galeano se transformou num dos meus autores favoritos instantaneamente. Esse em especial significa muito não só por ser a primeira obra que li, mas por ter sido comprado por uma amiga querida que esperou horas e horas na fila pra ser autografado pelo próprio. No fim, acabou não conseguindo, mas valeu demais a intenção. Quando eu e Lola visitamos Montevideo, fomos no café em que ele costumava frequentar e ficamos com esperança até o último dia da viagem de encontrá-lo por lá ou pela cidade. Pelo visto ele estava andando por ruas diferentes das nossas, e alguns anos depois infelizmente partiu desse plano. Depois de terminar o Livro dos Abraços, a sensação que dá, é que o próprio livro está nos abraçando.
O Código da Vinci – Dan Brown: Na época do lançamento, quando li esse livro, estava numa época de amar histórias investigativas e ele mexeu demais com a minha imaginação. Dan Brown consegue mesclar fatos fictícios com realidade, deixando a aventura do especialista em simbologia, Robert Langdon ainda mais emocionante. Quando lançou o filme e o protagonista era ninguém menos que Tom Hanks, foi só mais uma razão pra eu ir correndo assistir na pré estréia. Ultimamente tenho andando com vontade de reler pra ver como seria a experiência mais de dez anos depois.
Quando Chega a Hora – Zibia Gasparetto: Um dos primeiros livros que li no momento de transição de deixar pra lá os livros infantis. Por se tratar de uma história espírita, obviamente fiquei supre impressionada na época, cheguei até a sentir um medinho. Mas no final da história, chorei de verdade! Foi quando percebi que não só os filmes eram capazes de nos provocar essas emoções. Depois de alguns anos, resolvi pegar e ler novamente. Adivinhem? Chorei de novo. A história é realmente muito bonita, e é imperdível pra quem gosta de histórias familiares, com reviravoltas, e claro, espíritas.
Clarissa – Érico Veríssimo: A primeira vez que li esse livro eu era muito pequena, e peguei na coleção de livros do meu pai. Não gostei muito. Anos depois, ele era uma das leituras obrigatórias na disciplina de literatura no colégio, como eu já tinha, resolver reler e me apaixonei. Foi o primeiro livro que reli na vida, e aí descobri o quanto é bacana voltar a pegar livros em diferentes fases da vida, a percepção deles com certeza será diferente. Escrito por um dos maiores escritores brasileiros e um dos mais importantes autores gaúchos, é o primeiro romance de Veríssimo, escrito em 1933. Narra a história de Clarissa, menina do interior que vai estudar na capital Porto Alegre, lá vive na pensão da tia, e convive com o mais variado tipo de pessoas, e vê que a vida é muito mais do que suas expectativas juvenis.
Cem Anos de Solidão – Gabriel García Márquez: Encasquetei que tinha que ler esse livro e não encontrava em nenhum lugar, meu pai tinha emprestado não sei pra quem, na biblioteca do meu colégio não estava disponível, aí a Kaka pegou na biblioteca do colégio dela pra mim. Foi aí que me apaixonei por García Márquez e li quase todos os livros dele, depois disso. É um livro bem denso, enorme, mas lindo!! A história se passa em Macondo e narra a história da família Buendía – Iguarán, Úrsula a matriarca acompanha todas as gerações, vivendo mais de 100 anos. É um livro lindo, premiado e um dos mais importantes da história mundial, principalmente se tratando de literatura hispânica.
O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Bronte: A primeira vez que vi esse livro eu era muito pequena, tinha acabado de começar a ler e achei o nome tão lindo que anos depois resolvi pegar na biblioteca. É uma história trágica, cheia de amor, vingança, raiva e também deu origem a um filme. Se passa no interior da Inglaterra, onde um menino chamado Heathcliff é adotado por uma família rica, e se apaixona por Catherine sua irmã adotiva. Como já disse é uma história conturbada, e cheia de reviravoltas.
Comer, Rezar, Amar – Elizabeth Gilbert: Comprei esse livro e comecei a ler em uma fase que estava completamente perdida, precisando de um novo rumo na vida e me identifiquei demais com a autora. Foi meio que um livro de auto ajuda pra mim, e simplesmente devorei. E voltei várias vezes nos trechos que me fizeram refletir mais. Melhor só se eu pudesse ter feito também a peregrinação para comer na Itália, rezar na Índia e amar em Bali.
Já leu algum desses livros? Como foi a experiência? Conta pra gente nos comentários quais são os seus livros inesquecíveis, pois adoramos receber indicações!
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