Se você nos acompanha há algum tempo, sabe que além do mundo da beleza, também somos apaixonadas por séries e filmes. E como todo bom cinéfilo, estamos atentas às temporadas de premiações, aos lançamentos, e sempre procuramos encontrar algum clássico que não assistimos ainda (ixi, tem muitos!). O Oscar é considerado um dos mais importantes prêmios (existe desde 1929), e mesmo com ressalvas e discordando várias vezes de muitas das suas decisões, nós selecionamos 10 filmes que já ganharam na categoria principal ao longo dos anos e que – não valem só a pena, mas a galinha inteira – serem assistidos! Por ordem cronológica:
– Como era Verde meu Vale (How Green Was My Valley, ganhou em 1942):
Há algum tempo atrás, quando ainda morávamos com a nossa mami, tínhamos o hábito de, a cada passeio pelas Lojas Americanas, trazer um DVD de algum filme pra casa (queríamos ter coleção!). Numa dessas vezes, escolhi esse, pois sabia que se tratava de um clássico do cinema. Sou apaixonada por filmes antigos! Demorei bastante tempo até parar e assistir, mas me conquistou de cara! Sua história é baseada num livro, e tem como protagonistas uma família composta de 6 irmãos, além dos 2 pais, que residem em uma cidade onde está localizada uma grande mineradora e que é a fonte de emprego da maioria dos moradores. Esse é o plano de fundo de uma história que tem altos e baixos, e que vai mostrando as conquistas e infortúnios ao longo dos anos dessa família. Não vou mentir, não tem uma narrativa feliz, daquelas de suspirar, mas vamos nos apegando a cada personagem, e torcendo pra que consigam superar os dilemas daquela época.
– Casablanca (Casablanca, ganhou em 1944):
Se o primeiro não era um filme que provocava suspiros, esse é, com certeza, um daqueles que contribuiu pra criação da expressão “romance de cinema”. Humphrey Bogart (um dos meus atores favoritos de todos os tempos) interpreta Ricky, dono de um bar durante a Segunda Guerra Mundial, localizado em Casablanca, no Marrocos. Em seu bar, Ricky não toma partido, são aceitos todos os clientes independente de sua origem ou opção política. Ele que mantém essa pose dura, fria e ranzinza, vê suas emoções aflorarem novamente quando se depara com seu grande amor do passado, principal causa de todo o rancor do seu coração. Importante dizer que não é uma história piegas, e que o filme não se resume ao amor, afinal, como disse ali em cima, ele se passa durante a II Guerra. Não é a toa que é um dos principais clássicos da história.
– A Malvada (All About Eve, ganhou em 1951):
Eu e a Lola assistimos juntas esse filme estrelado pela musa soberana Bette Davis e lembro que ficamos completamente apaixonadas pela história. Bette interpreta Margo Channing, uma renomada atriz de teatro da Broadway. Ela acaba conhecendo uma fã aficionada pelo seu trabalho, Eve Harrington, que vai se aproximando aos poucos, se tornando sua assistente e amiga. Manipuladora, ela se aproveita de um momento de insegurança na carreira de Margo para colocar o seu plano de substituí-la , em prática. É uma trama sensacional!
– A Noviça Rebelde (The Sound Of Music, ganhou em 1966):
Não sou a maior fã de filmes musicais, nem perto disso, por isso que, quando gosto de algum dessa categoria, significa que gosto muito mesmo! A noviça Maria, tem grande dificuldade de se adaptar às regras rígidas do convento, por isso é enviada pra trabalhar na casa da família Von Trapp, onde vive o capitão Georg e seus 7 filhos. É óbvio que Maria precisa conquistar as crianças e acaba conquistando também o coração do capitão. A história é linda, com uma paisagem de tirar o fôlego. É pra deixar o coração quentinho!
– O Poderoso Chefão (The Godfather, ganhou em 1973):
Se “filme de mafioso” é uma categoria que te agrada, é impossível que O Poderoso Chefão não esteja na sua lista de assistidos. E se não estiver ainda, faça isso o quanto antes. Esse é um filme que, apesar de longo, a história é tão boa, tão envolvente, que não se percebe o tempo passando. Marlon Brando interpreta o icônico italiano Don Vito Corleone, patriarca de uma família que vive em Nova York e que é envolvida em diversos ramos de negócios ilegais. Depois de um pequeno desentendimento, uma série de eventos acontece, provocando uma guerra entre outros clãs de famílias que também estão envolvidas na máfia. Só de fazer esse breve resumo, já deu vontade de assistir novamente.
– Kramer vs. Kramer (Kramer vs. Kramer, ganhou em 1980):
Antes de assistir esse, recomendo um estoque de lencinhos. Meryl Streep rainha, é Joanna, uma dona de casa que está à beira do esgotamento com a rotina de cuidar da casa e ficar a maior parte do tempo sozinha com seu filho, enquanto seu marido só pensa no trabalho. No impulso, ela abandona tudo e Ted passa a ter que aprender a lidar com Billy, o filho do casal. Depois de muitos desafios, Joanna reaparece querendo a guarda da criança, e os dois brigam na justiça por ela. Esses dramas familiares sempre são delicados, e mexem com o coraçãozinho da gente, né? Pode confiar que é ótimo!
– Forrest Gump – O Contador de Histórias (Forrest Gump, ganhou em 1995):
Mais um clássico dos clássicos! A história de Forrest é contada por ele mesmo, enquanto espera um ônibus na parada. Conforme os eventos são apresentados, vamos conhecendo os personagens que passaram pela sua vida, familiares, amigos, e descobrindo que ele é uma pessoa um tanto peculiar, que esteve presente em eventos de muita relevância na história mundial. Sou suspeita pra falar, pois Tom Hanks está, desde sempre, na minha lista de atores favoritos. Ele é o protagonista dos filmes de romance que mais amo, e é tão talentoso que venceu na categoria de melhor ator por dois anos seguidos (em Filadélfia, e no ano seguinte por Forrest).
– Uma Mente Brilhante (A Beautiful Mind, ganhou em 2002):
Mesmo minha mãe sempre falando o quanto essa história é incrível, foi só no ano passado que assisti pela primeira vez. Antes tarde do que mais tarde, né? Baseada numa história real, Russel Crowe interpreta o matemático John Nash, que sofre de esquizofrenia, mas que demora anos de sua vida até descobrir a doença. A forma como o filme vai construindo a trajetória da vida de John é muito bacana e conseguiram colocar de uma maneira super instigante. Jennifer Connelly também tem uma atuação maravilhosa como Alicia, a esposa de Nash. É um filme muito tocante. Se você gostou de A Teoria de Tudo, certamente irá gostar desse.
– Onde os Fracos Não tem Vez (No Country for Old Men, ganhou em 2008):
Sabe aquele filme que desde o momento que começa, até terminar, você não consegue piscar ou respirar? Esse é exatamente assim. Depois de encontrar uma grande quantidade em dinheiro fruto de uma negociação mal sucedida, Llewelyn Moss, resolve levar ele consigo. Acontece, que Anton é um frio e bizarro assassino de aluguel que é contratado para recuperar os dois milhões de dólares. Se inicia então, uma grande caçada. Pra mim, o personagem de Anton e interpretado por Javier Bardem, está na lista dos vilões mais assustadores da história do cinema. Dá medo, mas é muito bom!
– O Discurso do Rei (The King’s Speech, ganhou em 2011):
Lembro que esse, assisti no cinema! Conta a história de como o rei George V (sim, o pai da rainha Elizabeth!) conseguiu amenizar/superar seu problema com a gagueira, pra que seus discursos passassem maior segurança para o público, principalmente quando a Inglaterra declara guerra à Alemanha nazista, em 1939. Além disso, o filme também mostra de que maneira se deu a ascensão de George ao trono e o grande laço de amizade formado pelo rei e Lionel – seu “terapeuta da fala”. É um filme lindo!
O Oscar 2019 é Domingo, dia 24 de Fevereiro! Pra qual filme você está torcendo pra vencer a categoria principal? Tem algum premiado pra nos indicar? Conta pra gente!
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